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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Bocaditos de Osho

Dizem os anciãos que quando o discípulo está preparado, o Mestre aparece...(Não, não estou fazer nenhuma analogia com a outra personagem.)

Veio-me parar às mãos "O Livro dos Segredos" de Osho.

Como tinha o carro na oficina e tive de andar de autocarro, acabei por ter (finalmente) algum tempo para o começar a ler...
Primeiro impacto: ri...ri e ri...
Realmente: nada acontece por acaso! É necessário morrer, para renascermos dentro de nós próprios... E ninguém nasce sem dor...
Ri-me porque, sem o saber, já estava a colocar em prática os seus ensinamentos...


"A morte sempre acontece no presente. Morte, amor, meditação - todos ocorrem no presente. Assim se você tem medo da morte, você não pode amar. Se você tem medo do amor, não pode meditar. Se você tem medo da meditação, sua vida será inútil. Inútil não no sentido de algum propósito, mas inútil no sentido de que você nunca será capaz de sentir alguma alegria nela. Ela será fútil.

Pode parecer estranho conectar estes três: amor, morte e meditação. Não é não! Eles são experiências similares. Assim se você entrar num, você pode entrar nos dois restantes. "

"Tantra significa técnica. Assim, este tratado é umtratado científico. A ciência não está preocupada com o porquê, a ciência está preocupada com o como. Essa é a diferença básica entre filosofia e ciência. A filosofia pergunta "Porque esta existência?". A ciência pergunta "Como esta existência?". No momento em que você faz a pergunta "Como?", métodos, técnicas tornam-se importantes. As teorias tornam-se sem sentido; a experiência torna-se o centro.
Tantra é ciência, tantra não é filosofia. Entender a filosofia é fácil porque somente o seu intelecto é requerido. Se você puder entender a linguagem, se você puder entender o conceito, você poderá entender a filosofia.  Você não precisa mudar; não é requerida nenhuma transformação em você. Como você é, você pode entender a filosofia; mas não o tantra.
Você irá precisar de uma transformação... mais do que isso, de uma mutação. A menos que você seja diferente o tantra não pode ser entendido, porque o tantra não é uma proposição intelectual, ele é uma experiência. A menos que você esteja receptivo, pronto, vulnerável para a experiência, ele não virá a você.
A filosofia estáinteressada na sua mente. Sua cabeça é o suficiente; sua totalidade não é requerida. O tantra necessita de você em sua totalidade. Ele é um profundo desafio. Você terá de estar nele completamente. Ele não é fragmentário. É necessário uma abordagem diferente, uma atitude diferente, uma mente diferente para recebê-lo."

" Ser filosófico, ser dogmático, ser doutrinado - isso é facil. Abordar um problema intelectualmente é muito fácil. Mas abordar um problema existencialmente - não apenas pensar sobre ele, mas vivê-lo completamente, atravessá-lo, permitir a si mesmo ser transformado através dele - isso é difícil. Isto é: para conhecer o amor, é preciso estar no amor. Isso é perigoso porque você não permanecerá o mesmo. A experiência irá transformá-lo. No momento emq ue você entra no amor, você entra uma pessoa diferente. E quando você sai, você não será capaz de reconhecer sua velha face; ela não pertencerá a você. Uma descontinuidade terá acontecido. Agora existe uma fenda, o velho homem está morto e o novo chegou. É isso que é conhecido como renascimento - nascer duas vezes!"

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O amor é fodido

(Este texto foi originalmente postado no Fórum GP-PT, pelo confrade james_tuga.
 Este desabafo quase me fez chorar em plena rua e esquecer onde estava, para além do que deveria estar a fazer... Incrível a coragem deste Homem de desabafar a sua mágoa num fórum de putaria...
Com a devida autorização presto-lhe homenagem partilhando as suas palavras no meu cantinho... )



O amor é fodido!

Quem nunca proferiu esta frase que atire a primeira pedra.

Ando nisto já há mais de uma década. Não consigo fazer uma contabilidade de quantas mulheres diferentes ou de quanto dinheiro já gastei...
Sempre soube ter o afastamento suficiente para nunca me deixar levar, mesmo preferindo sempre aquelas com o estilo GFE. Faz bem ao ego e por vezes deixa-nos a sentir que somos os maiores do mundo.

O primeiro "encontro" correu bem. Não me deixou perplexo, mas deixou-me com vontade de voltar, algo que habitualmente não faço - mesmo sendo ela o meu tipo de mulher - porque gosto de variar Passados uns meses voltei. Ela lembrava-se de mim. E por entre carícias, estando ela sentada em cima de mim, ambos nos provocavamos para saber como seria o sabor dos lábios um do outro (ela não beijava os clientes). Até que cometi o erro de dizer: "Porque não te deixas levar?!". E beijámos-nos. E nunca mais foi o mesmo. Não queria dizer que foi mágico. Mas foi! O quente que senti dentro de mim, assim o diz.
No final ficámos a olhar um para o outro. Olhos nos olhos. Cometi o segundo erro. Disse-lhe: "Não olhes assim para mim!". Aí, ambos ficamos com a certeza que nos tinhamos entregue um ao outro. Acompanhou-me à porta de mão dada, qual namorados. Quando cheguei ao carro fiquei sentado um pouco a disfrutar do que se tinha passado. Ainda sentia o sabor daqueles lábios...

Ainda nos vimos mais uma vez, antes dela mudar de poiso. Visitei-a no novo lugar, para sua surpresa, pois não me tinha avisado que ia mudar. Nem tinha que o fazer. Afinal de contas, pouco falámos nas 3 vezes que nos tinhamos "encontrado".
A partir daqui nada foi o mesmo. Começamos a falar regularmente pelo telemóvel. Passei a visita-la com mais frequência. E cada vez que estavamos juntos a intensidade aumentava. A química entre nós era tremenda. Quando estávamos juntos não nos conseguiamos deslargar um do outro. 1 hora para nós era como se fosse apenas 5 minutos. Por vezes ia só dar-lhe uns beijos. Não tinha tempo para mais...

Até que ela deixou de trabalhar. Mas julgam que parou?! Não! Continua a ver-me. Só a mim. Sem o seu conjugue saber... Passámos a encontrar-nos em sua casa! Deixei de ser um cliente. Passei a ser uma "espécie de amante".
Para além disso, falávamos todos os dias. Várias vezes ao dia. A química entre nós e o desejo que sentíamos um pelo outro era tanto, que por vezes era só fechar a porta para começar tudo ali! Nunca me senti tão desejado na minha vida! E suspeito que ela também não. E eu, nunca senti tanta vontade de beijar uma boca.
Durante uns meses foi muito feliz. Ela também, acho eu... Tinhamos parceiros fixos. E depois tinhamos-nos um ao outro!
Algures aqui pelo meio estabelecemos 3 regras: Nunca mentirmos um ao outro; Quando algum de nós quiser parar, paramos; Nunca nos apaixonarmos;
Tarde demais... Ambos admitimos pouco tempo depois que já estávamos apaixonados um pelo outro há algum tempo. Era evidente. Só nós é que não queriamos ver.
Nunca mentimos, eu pelo menos não, mas também nunca dissemos que queriamos acabar. Foi acabando. Primeiro por questões profissionais, dexamosnos de ver com tanta frequência. Depois, ela deve ter percebido que nunca iria ser mais do que aquilo. Algo que nunca lhe escondi! Se não houvesse pequenas criaturas na equação, as coisas podiam ter sido diferentes...
Poucos meses depois, acabou. Não acabou bem. Nnão nos chateámos, nem discutimos, mas não posso revelar o que se passou.
Cortámos contacto. Ainda cheguei a contactari umas amigas dela. Uma ainda falou com ela, nunca me respondeu de volta. Outra disse-me que era melhor não a contactar mais.
Apaguei tudo o que tinha dela! Tudo. Excepto as memórias...

E são precisamente elas que me têm atormentado. Agora que a "perdi", embora na realidade ela nunca tenha sido minha, percebo que não estava apaixonado por ela. Eu amava-a! De que outra forma se explica, que, passados meses e meses, continue a pensar nela todos os dias! Que continue a ter saudades daqueles olhares, daqueles lábios... Como não ter saudades?! Afinal de contas quantos gajos se podem gabar de dar quase 1 dezena de orgasmos a uma mulher em 2 horas?! :)
Costuma dizer-se que se esquece uma mulher com outra mulher. Já tenti. Já fui a várias desde então (apesar de ter prometido a mim mesmo que não voltava a fazê-lo). Não resultou. A saudade continua cá...

Desculpem o longo desabafo, mas não sabia o que era não ser correspondido desde o liceu... :)

O amor é mesmo fodido, não é?

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Putas e Intelectuais

Data: 15 Outubro 2017

Recebo um email de alguém que se auto-denomina: Mestre Impiedoso! (O nome promete!!!!)
Passarei a transcrever (na íntegra) o que este leitor me dedicou e posteriormente a minha resposta (pública) ao mesmo.


"Acho uma piada enorme às putas com mania que são intelectuais.

Faz o trabalho de puta bem feito que é por isso que os clientes te pagam. E deixa o bla bla bla, para as intelectuais que estudaram para isso, e não ganham a vida como putas."


Claro que como ser humano defeituoso que sou, o meu primeiro impacto foi de espanto, seguido de alguma raiva. Estive quase quase quase a descer ao seu nível e dar-lhe uma resposta torta, quando me apercebi: EU também já pensei assim!!!

Nunca vos contei isto? Ups... Cá vai...

Aqui a Princesa (mimada) foi educada no seio de uma (algo) ampla família de intelectuais. Desde sempre fui incitada a questionar, a procurar conhecimento (pois o saber não ocupa lugar), a escutar e a observar. Sempre fui considerada estranha pelos meus pares por me aborrecer imenso por falhar o lugar de uma vírgula, por saber interpretar poemas de forma (quase) instintiva e por me expressar num português absolutamente correcto (do qual a maioria das vezes pouco entendiam!).

Como a nossa sociedade é feita de etiquetas havia aqueles sub-grupos marginais com os quais ninguém se queria misturar: as putas e os drogados. Os segundos creio que quase todos tivémos um caso na famíla, mas a esse até perdoamos e tentamos entender... Sangue é sangue... Mas e as putas??? Essas levavam com tudo... (Apesar de à priori não conhecermos nenhuma pessoalmente)  Eram um grupo sem direito à existência... Eu tinha-as (no meu pensamento moralista) no mesmo nível que um drogado do Casal Ventoso em fim de linha...

Eu realmente tinha o mesmo pensamento que o titular do email... E andava há algum tempo para escrever sobre o assunto... Mas nem sabia bem por onde começar... Portanto..Só lhe tenho a agradecer o mote...

Quem hoje até me considera arrogante, não me conheceu há 20 anos atrás... Eu era uma menina impetuosamente petulante. Tive a minha fase "rebelde sem causa" e cheguei à fase adulta. E não há intelectualidade que nos salve dos trabalhos temporários... A instabilidade é imensa... E neste cenário lá comecei a cogitar as minhas opções... Creio já ter descrito esta passagem algures pelo blog, portanto não me irei alongar muito...

Lembram-se da opinião que aqui a Princesa tinha das putas? Acho que ninguém consegue perceber (a não ser que o tenha sentido na pele) o asco que senti de mim mesma... É que nem foi dos homens que me tocaram, e sim de mim!
 Sou puta! Desci ao nível mais baixo da existência humana! - Era este o meu pensamento! (Sim..caí em depressão profunda em certas fases)

Mas a Princesa se descer ao Borralho vai aprender que a vida é muito mais do que o conhecimento que vem nos livros!
Ser puta fez de mim uma pessoa melhor! Aprendi a Amar-me, a respeitar-me e fazer-me respeitar. Conheci o melhor e o pior das facetas humanas. Descobri que o Amor existe e que vale a pena lutarmos pelos nossos sonhos!

Conheci Mulheres lutadoras, que pegaram nos seus destinos pelas rédeas e recusaram-se a desistir!
Mulheres intelectuais, que por reveses da vida se tornaram putas... E putas que aproveitaram (e bem) os tempos mortos para estudarem e se tornarem intelectuais!

Consigo compreender caro Mestre Impiedoso o seu ponto de vista. Consigo compreender que a ignorância facilmente se alimente de dogmas pré-estabelecidos... Mas como vê existem intelectuais que até são putas... E pasme-se putas que até são intelectuais...


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Sobre se relacionar com uma mulher sagrada!

" Se escolher amar uma mulher desperta, entenda que estará entrando em um território novo, radical e exigente. Se escolher amar uma mulher desperta não poderá continuar adormecido.
Se escolher amar uma mulher desperta cada parte da sua alma será despertada, não apenas seus órgãos sexuais, mas també seu coração. as, se pretende uma vida normal, siga com uma mulher normal.
Se deseja uma vida dócil, encontre uma mulher que decidiu ser submissa. Se deseja apenas mergulhar o dedo do pé nas águas que correm de Shakti, mantenha-se com uma mulher correcta, que ainda não mergulhou na fúria do oceano sagrado feminino. É fácil amar uma mulher que ainda não activou seus poderes sagrados internos, porque ela nada exigirá.
Ela não te porá à prova.
Ela não te exigirá que te tornes o mais alto Ser que podes ser.
Ela não acordará as partes esquecidas e anestesiadas de seu Espírito pedindo que se lembre que há mais possibilidades de vida do que isso.
Ela não vai olhar fundo em seus olhos cansados e enviar raios de Verdade através do seu corpo, balançando-o acordado e sacudindo seus desejos perdidos há muito dentro de você.
Se isso não for suficiente para você - se o seu coração, corpo e espírito anseiam pela "Outra Mulher" - então deve saber que está prestes a transformar a alma. Deve saber que está a fazer uma escolha séria com consequências cármicas. Pois, se decidir adentrar a aura e o corpo de uma mulher cujo fogo espiritual está queimando, então saiba que estás ansiando por um certo nível de risco e de perigo, com o propósito de crescer. Uma vez que começa a amar uma mulher dessa natureza você deve aceitar a responsabilidade.
Sua vida não será mais confortavelmente sonolenta o tempo todo. Sua vida não permitirá que fique preso aos velhos sulcos e rotinas estagnadas, pois ela -A Vida - assumirá radicalmente novo sabor e aroma.
Você será inflamado pela presença do selvagem feminino e irá sintonizar-se com o chamado Divino.
A escolha de ser exualmente e amorosamente íntimo de uma mulher desperta, é para os homens que precisam de coragem para caminhar sem medo do desconhecido. Mas esse homem, vai recolher recompensas além da compreensão da sua mente. Ela o levará a mundos desconhecidos de mistério e magia. Ela vai levá-lo hipnotizado e meio entorpecido de amor, às florestas selvagens do êxtase sensual e de admiração. Ela não vai fugir da sua "escuridão", porque a sua escuridão não vai assustá-la. Ela falará palavras que a sua alma entende.
É um risco enorme amar uma mulher desperta, porque de repente não há um lugar para se esconder. Ela vê tudo, para que ela possa amar com profundidade.
Amar uma mulher como essa é escolher começar a viver com a sua alma no fogo. Sua vida nunca mais será a mesma, uma vez que convidou essa energia para entrar. Certifique-se, caso escolha amar uma mulher desperta de que escolheu por não passar o resto da vida olhando para trás sobre o seu ombro, tentando enxergar mais uma vez a visão turva de mistério feminino que desapareceu de sua vista. Pois ela terá voltado para as estrelas e galáxias distantes  do céu... de onde ela veio."

Shopie Bashford
#omítútú


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Your Last Chance For A Dream Threesome

Este post é especialmente direccionado para todos aqueles que choramingam por não encontrarem duas meninas que façam uma dupla à séria.

Caso ainda não se tenham dado conta eu e a Joana de Sá temos uma enorme cumplicidade... e só por acaso resulta extraordinariamente bem na caminha..(ou no tatami..ou no sofá..ihihihihi).
Somos duas Mulheres bem resolvidas, conhecemos bem os nossos corpos e sabemos como dar e receber prazer.

O que vos propomos é uma hora e meia muito bem passada... sem scripts... apenas ao sabor do prazer...


(Tenham em conta que são três agendas para conciliar, portanto o agendamento deverá ser efectuado o mais atempadamente possível.)


P.S. têm até 26 de Novembro.