Atenção: existem termos que sendo utilizados por quem trabalha no meio não são considerados ofensivos...
Neste nosso mundinho à parte da mais antiga profissão do mundo, existem muitas histórias de vida apenas conhecidas por nós...
Algumas são-nos contadas na primeira pessoa, outras vivenciamos e há também aquelas que giram quase como mitos urbanos... mas que nós sabemos serem verdade....
Comecemos com a história de uma menina africana (não me recordo do país correcto de origem) que pôs uma casa com cerca de 20 mulheres em prantos...
Tem um olhar triste, apesar de meigo, muito sossegada, demasiado em relação às colegas, parece desfasada deste espaço... Bonitinha, vinte e poucos aninhos ainda com jeitinho de menina...
Menina a quem aos 15 anos roubaram a inocência e a alegria de viver...
Sua mãe (sim leram bem!!) levou-a para o puteiro onde ela própria trabalhava. Sob ameaças instruiu a filha para obedecer. Teria de corrobar que eram primas e que a menina tinha 18 anos...
Esta espécie de mulher (sim porque de mãe não lhe podemos chamar!!), sabendo o que reserva este trabalho, mesmo assim, considerou que a vida que ela colocou neste mundo ja tinha idade e corpo suficiente para se pôr a render...
Estou a trabalhar noutra casa... Chega um cliente... Apresentação... Sinto-me desconfortável, não gostei do que vi no olhar deste homem...
Assim que entro na cozinha (o espaço que ocupamos, tendo em conta que há um cliente na sala) digo às minhas colegas: "Não gostei do olhar dele. Tem mesmo ar de porco..."
Entra a recepcionista/telefonista, uma tipa que faz quatro de mim, a contar avidamente o dinheiro. É uma hora. "Ó Sarah tu fazes oral natural não fazes?" Ponho-me em pé de um salto: "Não, não faço. E foi algo que indiquei à dona da casa na entrevista!" Fica toda enxofrada: "Eishhh... Mas eu disse ao homem que em princípio sim, desde que houvesse higiene!" Faço aquela cara de pau como quem diz "Estou-me lixando para isso" e ela percebe que a mim não convence.
Lá convenceu foi o cliente a escolher outra. Uma brasileira, loirinha, muito girinha. E demasiado subserviente para mal dos pecados dela...
Terminado o tempo, e enquanto o cliente se apronta, a loirinha assoma à porta da cozinha para partilhar: " Vocês não imaginam!! O homem tomou banho de língua!! Não foi só o oral natural, ele quis tudo!! Me dizia: Vá agora lambe-me os colhões, agora lambe-me o cú, agora lambe-me as mamas, agora lambe-me as pernas!! Meninas, tou podre!!!" É que o fulano para além de ser grande em altura e em diâmetro, assemelhava-se ao Tony Ramos em termos de pilosidade. Imaginem...
Noutro dia, no mesmo espaço. Chega um cliente que segundo nos é indicado, pertence ao fórum GP. O nervosismo instala-se. Lá vai uma de cada vez,a rebolar o melhor que sabe, dar os dois beijinhos da praxe.
É escolhida uma brasileira (também loira), uma boneca a miúda. Claro que antes de entrar para o quarto a dona da casa lhe indicou para tratar muito bem este cliente...
O que acontece é que os homens que participam deste fórum fazem postagens dos seus encontros. E há um grande receio por parte das acompanhantes (nem todas, mas uma boa fatia) de serem mal faladas. Pode significar uma perda significativa de volume de clientes. Claro que o que se pretende é o inverso: ser muito bem falada, para que os outros leiam e venham experimentar!! Logo, há alguns que abusam deste "estatuto" que serem foristas lhes dá... Foi o caso...
Já não me recordo quanto tempo massacrou a miúda, mas para ter um final em grande, fê-la deitar-se e ejaculou para cima dela da cabeça aos pés. Incluindo a cama e até o chão. Sei que há mulheres que gostam, e não coloco isso em causa. Mas esta não... Sentiu-se mal, usada, como se não servisse para mais que aquilo... E este tipo de homem parece que tem olho, para estas meninas que ainda têem alguma inocência e acabam por se sujeitar...
Tenho um quarto alugado. Somos três mulheres na casa. Cada uma tem o seu quarto e atende os seus clientes.
Um dia uma chama-nos. Recebeu uma mensagem perturbante de uma outra colega, que anunciava no mesmo site que nós. Havia sido assaltada e estava a avisar todas as acompanhantes independentes.
Ao que soube esta colega trabalhava sozinha no seu apartamento. Recebe uma marcação, de número identificado!!! Na hora marcada aparece o cliente: um homem bem parecido, loiro, na casa dos trinta. Vestia fato e sobretudo. Apenas estranhou ele não trazer nem pasta, nem chaves, nem carteira na mão. Os homens andam sempre com tudo na mão!! LOL. Mas passou, tendo em conta que nada no seu aspecto exterior evidênciava perigo. Encaminha-o para o quarto. Por um instante virou-se de costas... foi o suficiente... assim que se volta para ele de novo tem uma arma apontada. Fica petrificada, enquanto ele lhe exige o dinheiro que ela tenha. Pode-se dizer que ela até teve sorte, tendo em conta que não foi agredida...
Com isto a rapariga que gere a casa, se bem que também trabalha, lembra-se de uma menina que já lá tinha trabalhado e lhe aconteceu uma situação idêntica.
Foi na conversa de receber apenas no final do convivío. Resultado: o fulano tem o desplante de lhe dizer: "Não tenho dinheiro para pagar. E agora?" Mas com um tremendo ar de gozo estampado no rosto. E continua: " Eu tenho dois amigos lá em baixo assim como eu (ele era grande e musculado) que sabem perfeitamente onde eu estou, o número do prédio e o andar inclusive. E se não me virem sair até determinada hora, eles entram por aqui dentro." A mocita não teve outro remédio senão deixá-lo ir. Se as ameaças eram verdadeiras ou não... Isso só ele saberá...
Não sei se têem noção mas há algumas colegas que põem em risco a sua vida e a vossa (homens), fazendo tudo ao natural.
Em conversa com um cliente, ele recorda-se de uma situação ocorrida em Leiria. Uma senhora que fazia tudo ao natural e quando morreu de complicações derivadas à infecção pelo HIV foi o escândalo!!! Andavam os velhinhos todos cheios de medo, segundo palavras dele. Parece que até foi notícia na televisão...
Situação idêntica aconteceu no Algarve. Uma acompanhante novinha, na casa dos vintes, sempre fez o oral ao natural sem qualquer problema. Até que numas análises de rotina descobre que estava infectada com o vírus do HIV. Chorou tudo o que tinha para chorar. Mais tarde ela descobriu quem foi o sacana que sabendo perfeitamente que estava doente a deixou confiar... Mas neste momento ela toma uma decisão: vingança. Anuncia que irá fazer tudo ao natural. Clientes não lhe faltam. Tem a esperança de infectar todos para que aprendam a lição. Ela já nada mais tem a perder, os seus dias estão contados. E se é ao natural que querem (porque sabe melhor) assim o terão... Apenas houve um cliente a quem ela contou e fez usar o preservativo. O único que ela sentiu que sempre a respeitou... A menina já faleceu, mas a memória da sua história aqui fica...
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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ao ler esses casos, fiquei com a sensaçao de serem praticamente todos um "Déjà vu", especificos do proprio meio é verdade, mas nao tão invulgares quanto isso...sad!
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