Todos os dias oiço os zun-zuns dos queixumes relativos à crise (económica).
Mas desde que me lembro que Portugal está em crise... Cride pela falta de sapiência, pela falta de empreendedorismo e excesso de ignorância.
Com a chegada do calor a ignorância parece que aflora... fica mais visível.
No primeiro fim-de-semana com Sol ruma tudo para a praia. Considerando que o Sol ainda está fraco não se preocupam em pôr protector solar, tal como nos dias em que o tempo está enevoado ou porque estáo na sombra do guarda-sol!! Depreendo que não sabem o que são os raios UV, nem o que podem causar... Incrivelmente há quem faça pior... tal como uma colega que, acabada de chegar da praia, me diz que se besuntou toda com óleo Jonhson's "mesmo para torrar"! Abri e fechei a boca sem, no entanto, emitir qualquer som. O que dizer perante a satisfação personificada?
Noutra ocasião vou a casa de uma colega, onde reside com familiares. Quando lhe percebo o intento de acender um cigarro indico que não me importo de ir lá para fora, tendo em conta que há crianças em casa. Responde-me com a maior naturalidade que não é necessário, porque ela atira o fumo para cima e desta forma não atinge os menores! Quedei-me muda. Se esta família não sabe o que é um fumador passivo eu não vou discursar. Parece-me mais proveitoso ir pregar aos peixes...
Como é possível que este povo se mantenha assim?? Que evolução houve afinal desde Viriato?
Onde está o povo de sangue guerreiro e alma de conquistador? Nós que detivemos o jugo de metade do mundo (a outra metade era de Espanha), como passámos de grandiosos a miseráveis?
(Cont. ... - Nota da autora: por motivos tecnicos relativos ao meu computador pessoal, este artigo será escrito "aos soluços" ;) )
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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Ai portugal, Portugal,
ResponderEliminarde que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
e outro no fundo do mar...
Ai Portugal, Portugal,
Enquanto estiveres à espera
Ninguém te vai ajudar...
(Jorge Palma)
Sertão Poesia
ResponderEliminarJoão Lenjob
Depois de beijar-te a boca
Queria ter mais teus abraços
Tirar-te o vestido de alça
E deitar-me contigo na cama
Com luzes de velas aos pires
Aos sons da noite mais pura
E presença de estrelas sorrindo
Acordar com o aroma café
Com calor vigoroso do sol
Sentar-me na mesa tão farta
De simples cadeira e toalha.
Beijo-te novamente a boca
Durante o dia que passa
Teus negros cachos passeiam
A tua pele morena me clama
E o feijão assim esquent'a lenha
Arroz com pimenta e cachaça
A esperança que feliz, nunca passa
Com sombra só dentro da casa
Refrescando o chão de verdade
No amor do sertão poesia.
ÉS Puta e reparas nos erros dos outros...ganha vergonha na cara
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