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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Por que não avança Portugal?

Todos os dias oiço os zun-zuns dos queixumes relativos à crise (económica).
Mas desde que me lembro que Portugal está em crise... Cride pela falta de sapiência, pela falta de empreendedorismo e excesso de ignorância.
Com a chegada do calor a ignorância parece que aflora... fica mais visível.
No primeiro fim-de-semana com Sol ruma tudo para a praia. Considerando que o Sol ainda está fraco não se preocupam em pôr protector solar, tal como nos dias em que o tempo está enevoado ou porque estáo na sombra do guarda-sol!! Depreendo que não sabem o que são os raios UV, nem o que podem causar... Incrivelmente há quem faça pior... tal como uma colega que, acabada de chegar da praia, me diz que se besuntou toda com óleo Jonhson's "mesmo para torrar"! Abri e fechei a boca sem, no entanto, emitir qualquer som. O que dizer perante a satisfação personificada?
Noutra ocasião vou a casa de uma colega, onde reside com familiares. Quando lhe percebo o intento de acender um cigarro indico que não me importo de ir lá para fora, tendo em conta que há crianças em casa. Responde-me com a maior naturalidade que não é necessário, porque ela atira o fumo para cima e desta forma não atinge os menores! Quedei-me muda. Se esta família não sabe o que é um fumador passivo eu não vou discursar. Parece-me mais proveitoso ir pregar aos peixes...
Como é possível que este povo se mantenha assim?? Que evolução houve afinal desde Viriato?
Onde está o povo de sangue guerreiro e alma de conquistador? Nós que detivemos o jugo de metade do mundo (a outra metade era de Espanha), como passámos de grandiosos a miseráveis?
 (Cont. ... - Nota da autora: por motivos tecnicos relativos ao meu computador pessoal, este artigo será escrito "aos soluços" ;) )

3 comentários:

  1. Ai portugal, Portugal,
    de que é que tu estás à espera?
    Tens um pé numa galera
    e outro no fundo do mar...

    Ai Portugal, Portugal,
    Enquanto estiveres à espera
    Ninguém te vai ajudar...

    (Jorge Palma)

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  2. Sertão Poesia
    João Lenjob

    Depois de beijar-te a boca
    Queria ter mais teus abraços
    Tirar-te o vestido de alça
    E deitar-me contigo na cama
    Com luzes de velas aos pires
    Aos sons da noite mais pura
    E presença de estrelas sorrindo
    Acordar com o aroma café
    Com calor vigoroso do sol
    Sentar-me na mesa tão farta
    De simples cadeira e toalha.

    Beijo-te novamente a boca
    Durante o dia que passa
    Teus negros cachos passeiam
    A tua pele morena me clama
    E o feijão assim esquent'a lenha
    Arroz com pimenta e cachaça
    A esperança que feliz, nunca passa
    Com sombra só dentro da casa
    Refrescando o chão de verdade
    No amor do sertão poesia.

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  3. ÉS Puta e reparas nos erros dos outros...ganha vergonha na cara

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